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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Façam suas apostas. Vai começar o jogo de azar


 
O estudo das organizações sociais define o partido politico como uma agremiação ou associação estável, apoiada a uma ideologia determinada relacionada entre seus afiliados e seguidores, que aspira assumir em algum momento o poder de uma nação para desenvolver seu programa de governo.

Este, contudo, é apenas o conceito formal e histórico de partido político e que não contempla as transformações substanciais que algumas dessas organizações vêm atravessando nos últimos anos. Hoje, por exemplo, dentro de algumas entidades partidárias, principalmente em regiões onde o contato humano é mais estreito, é crescente o número de afiliados de várias legendas com afinidade ideológica para analisar e debater os problemas que os afetam e às suas comum\idades, em busca de soluções coletivas.

Uma nova percepção política começou a agitar, desde ano passado, alguns segmentos locais, de partidos ditos “pequenos”, que promovem encontros de dezenas defiliados, quase todos ou talvez todos,  candidatos ao Legislativo Municipal, para a troca de experiências e informações. Eles parecem em busca de um denominador comum para conhecimento mútuo e domínio da variada gama de seus problemas  comuns.

E o que mais se destaca nesses encontros, segundo um participante, é a certeza de que o presente modelo eleitoral está falido, contaminado pela compra de votos, pelo abandono da defesa dos interesses da população.

Outro grupo que também começa a mover-se, embora sem muita convicção, são os chamados candidatos alternativos à prefeitura municipal. Pelo menos dez deles reuniram-se em meados de janeiro para sondagem se passiveis alianças. Eles  entraram pela noite em meio a cafezinho, biscoitos, e muita prosa. Cercado de potenciais concorrentes, embora as convenções ainda devam sacramentar o escolhido de cada sigla, teve participante que pouco falou, mas saiu rouco de tanto ouvir.

Da parte dos candidatos públicos e notórios (e bota notório nisso!) a movimentação atende ao lugar comum das fórmulas sem criatividade. Gasta-se rios de dinheiro com pesquisas eleitorais que, a rigor, e por serem clandestinas, se prestam apenas à massagem (ou não) do ego que as custeia.

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