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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A difícil gestão fiscal

No Parsifal 5.4

Pará tem 91% dos municípios com gestão fiscal em dificuldades ou crítica

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A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) publicou a edição 2013 (dados de 2011), do Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF) de 5.164 municípios. Outros 399, apesar de determinação legal,  não disponibilizaram os dados ou o fizeram de forma inconsistente.
Analisando receita própria, gasto com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida, a FIRJAN chega ao índice, que vai de 0 a 1, e a uma classificação de excelente a crítica. 
Abaixo os percentuais e números de municípios correspondentes:
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Como se lê, apenas 84 municípios (2%) do Brasil apresentam gestão fiscal excelente.
O município com melhor gestão fiscal é Poá, em São Paulo, com índice 0,9618. O pior é Ingá, na Paraíba, com 0,1339.
> No Pará
No Pará, 91,6% dos municípios estão na coluna “Difícil” (0,4 a 0,6) e “Crítica” (inferior a 0,4). O município com melhor IFGF do Pará é Parauapebas, seguido de Curionópolis e Marabá. O pior IFGF do Pará é o de Curuá.
Abaixo a classificação dos municípios paraenses com a classificação no Brasil e no Pará:
O mérito ou demérito do índice não cabe ao prefeito atual (a não ser que tenha sido reeleito em 2012), pois os dados usados são os de 2011.
> Gestão fiscal nas capitais
O ranking das capitais revela uma verdade inconveniente: Belém, cujo ex-prefeito Duciomar Costa, por muitos é considerado como um dos piores gestores da cidade, ocupava, em 2010, a posição de 12ª melhor gestão fiscal das capitais, e em 2011 subiu para 8ª posição. Portanto, o prefeito, Zenaldo Coutinho (PSDB), não tem do que reclamar: a gestão fiscal da prefeitura de Belém está entre as 10 melhores do Brasil. Ao trabalho, então, Zenaldo!

A realidade fiscal das cidades brasileiras tem um considerável peso específico nos péssimos índices econômicos e sociais que o Brasil ostenta, apesar de ser a 7ª economia do mundo.
Disse Lincoln que “não há prosperidade sem poupança”, ao que eu ouso emendar: não há progresso sem responsabilidade fiscal. 
Para ler um infográfico com mais detalhes clique aqui.

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