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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Debandada



Em exatos quarenta e cinco dias, entre 27 de fevereiro e 11 de abril em curso, 21 perigosos delinquentes fugiram do Centro de Recuperação Regional Agrícola “Mariano Antunes” (Crama) e do CRM “George Hiroshy Acásio”, nesta cidade.
Da penitenciária agrícola foram 12: Milena Ribeiro da Silva, Claudeir Lopes dos Santos, Reginaldo Araújo Silva, Fagner Rodrigues da Silva, Marivaldo Júnior Vanziler Barbosa, Rozione Dias Barbosa, Jackson André da Silva, Antônio Costa Moura, Alex Alves de Sousa, Antônio Ferreira Lima Filho, Fábio Oliveira e Denilson Lopes da Silva. Muitos estavam no regime semiaberto.
Do CRM fugiram nove: Maycon Santos Monteiro, júnior Silva de Oliveira (ou Washington), Marinaldo Durans Souza, Wesley Barbosa da Silva, Valdenir Lima dos Santos, Walison Gomes de Matos, Adriano Menezes dos Santos, Antônio Ribeiro da Costa Filho e  Edivan da Silva Feitosa.
Eles serraram oito barras de ferro da sustentação de uma das colunas do Anexo III, e desapareceram.
Deve ser o início da temporada de verão...

Racha Placa: só uma pedra no meio do caminho




Localizada no município de Canaã dos Carajás, a vila Racha Placa (também chamada Mozartinópolis), vem sendo metodicamente demolida pela mineradora Vale (do Rio Doce), para iniciar, nas imediações, mais uma exploração de minério de ferro. Trata-se do projeto Ferro Carajás S11D, também conhecido como Serra Sul que, embora deva ficar a alguns quilômetros da vila, parece estar a empresa empenhada em erradicar as famílias residentes nas cercanias.
“A vila foi fundada há 28 anos por moradores que migraram para a região em busca de terra, diz o advogado José Batista Afonso, da CPT de Marabá. Até o início da intervenção da empresa, possuía em torno de 500 habitantes, boa infraestrutura, energia elétrica, água encanada em todas as residências, posto de saúde, posto da Adepará, posto telefônico, três igrejas, comércios, hotel, transporte, centro comunitário e uma escola com quadra de esportes, mais de uma centena alunos e 22 professores e auxiliares. Tudo isso foi conquistado com a organização e luta dos moradores e muitas coisas foram feitas por eles mesmos. A comunidade tinha uma organização social ativa com suas festas tradicionais, as práticas religiosas de um grupo de famílias católicas e um grupo de famílias evangélicas, práticas esportivas envolvendo principalmente a juventude. Havia um grupo de mulheres que produziam peças artesanais e um grupo de produtores que levam produtos para serem comercializados na feira da cidade de Canaã.”
Mas a rotina de tranquilidade acabou recentemente, a partir de quando a Vale decidiu iniciar o projeto S11D, o Serra Sul, investimento de 11,30 bilhões de dólares, - 4,79 bilhões na mina e 6,51 bilhões em infraestrutura logística. A projeção é de exploração de 90 milhões de toneladas de ferro ano. Para o escoamento, a Vale ampliará a estrada de ferro Carajás em 102 km até o local do projeto. A empresa requereu também, do DNPM, uma área de servidão ao redor do projeto com 12.144 hectares, pedido aceito pelo órgão em janeiro de 2009.
Para instalar o projeto, a Vale precisaria das licenças Prévia (atesta a viabilidade do projeto), de Instalação e a de Operação. Mas, nem a licença prévia foi até agora concedida, e a empresa já iniciou o processo de expulsão das famílias que estão no entorno do projeto como é o caso dos habitantes da Vila Racha Placa, diz José Batista Afonso.
A primeira investida da Vale para desestruturar a Racha Placa se deu em 2008. A empresa planejou a compra de todas as fazendas do entorno da vila e, para atrair o interesse dos fazendeiros, superfaturou o preço da terra: enquanto o alqueire de no mercado local era comercializado, em média, a R$ 30.000, a empresa pagou aos fazendeiros R$ 70.000,00. Calcula-se que a empresa já adquiriu cerca de 48 imóveis entre pequenas, médias e grandes propriedades no entorno do projeto. “Grande parte das terras adquiridas aos fazendeiros é propriedade da União, mas até o momento o Incra nada fez para levantar essa situação e arrecadar o que faz parte de seu patrimônio”.garante a  CPT.
O acordo com os fazendeiros incluiu a exigência de que eles vendessem também as residências e casas de comércio que possuíam na vila. O acordo de venda obrigava ainda esses proprietários a destruírem todas as instalações vendidas tão logo fechassem o contrato de compra e venda. “Dessa forma, as melhores casas existentes na vila, o único hotel, a sorveteria, etc., foi tudo jogado ao chão com o fechamento do negócio. Quem visitou a vila nesse período, tinha a impressão de ter acontecido um bombardeio no local”.
O relatório, de quatro páginas e mais de dez mil caracteres com espaço, também  acusa a Diagonal Urbana, empreiteira da Vale, de jogar pesado contra moradores pobres da vila, forçando-os a aceitar os valores irrisórios propostos pela minerdora: “Técnicos da Diagonal passaram a frequentar diariamente a vila, visitando cada morador e fazendo pressão psicológica para que aceitassem os valores, sem discutir.  Afirmações como: “para cá vão vir muitos homens e as filhas de vocês poderão cair na prostituição”, “se vocês não aceitarem essa proposta a empresa não vai fazer outra.” E  “a partir desta data (2008) vocês não podem mais construir e nem fazer mudanças nas casas”.
Política & Desenvolvimento entrou em contato na quinta (26) e sexta-feira (27) com a Assessoria de Comunicação da Vale em Marabá, em busca da sua versão para os argumentos da Comissão Pastoral da Terra, mas até o fechamento da página não obteve qualquer esclarecimento, a despeito do empenho da assessoria acionada junto ao escritório central da empresa. 


Vê se te agrada...




Na tarde de quinta-feira (26), o Tribunal de Justiça Desportiva julgou os atletas e comissão técnica do Clube do Remo, que foram expulsos na partida entre Águia x Remo, realizada no último domingo (22), em Marabá, e liberou o goleiro Adriano (expulso ao final do jogo) e o atacante Cassiano (3º cartão amarelo) para o jogo final do 2° turno.
Se fossem jogadores do Águia, a decisão do TJD seguramente seria outra: condenação mantida e penalização maior, talvez morte ou desterro perpétuo..
É por fatos como esses que o futebol do Pará – o futebol de Belém, melhor dizendo – está cada vez mais atolado na merda.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ô cabeleireirozinho caro!...



O Ministério Público Estadual voltou à Prefeitura de Marabá, nessa quinta-feira. Desta vez, à Comissão de Licitações, que funciona no prédio do Saci, e novamente na sede da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), onde recolheu documentos capazes de dar indícios sobre mais um desserviço com dinheiro público.
Segundo o jornalista Chagas Filho, hoje cedo em seu blog Terra do Nunca, o MPE quer saber como a desadministração de Maurino Magalhães já torrou R$ 6 milhões, ano passado, com a “realização de cursos de cabeleireiro, manicure e corte e costura, como forma de qualificar a mão de obra local”.
E, pior: para este ano já estão licitados R$ 4,5 milhões dos recursos oriundos da quase opaca Secretaria Municipal de Ações Comunitárias, com a mesmíssima Empresa Dirceu Erênio Pedras, que funciona na Avenida 5 de Abril, Marabá Pioneira. “A fraude, segundo apura o Ministério Público, consiste no fato de que alguns desses cursos nunca teriam sido ministrados, enquanto outros estariam superfaturados”, diz o blog.

Isola, pé frio!...

No blog do Gerson Nogueira
Eu não quis acreditar. Mas a faixa aí foi posta a mando do desprefeito no Zinho Oliveira na partida do Águia contra o Remo.
Deu no que deu!...

quarta-feira, 25 de abril de 2012


Israel não para de construir muros e mais muros: “Uma doença mental nacional”




20-22/4/2012, Franklin Lamb (de Beirute), Counterpunch


Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Franklin Lamb

Os pesquisadores terão talvez de examinar nada menos que 14 séculos, do século 3 AC até o início do século 17, para encontrar outro regime que construa muros e barreiras em tal frenesi, na tentativa desesperada de conseguir manter-se sobre terras roubadas, semelhante ao que nós logo veremos também aqui, no sul do Líbano, na fronteira com Israel. No ano 221 AC, para proteger a China contra a invasão do povo Xiongnu da Mongólia – e a tribo Xiongnu era, então, o principal inimigo da China, e lutava para reconquistar terras que acusava os chineses de terem roubado –, o imperador Qin Shi Huang ordenou que se construísse um muro, para preservar as conquistas territoriais chinesas.

Ao longo da história, construíram-se muitos muros, para proteger terras ocupadas. Os romanos construíram o Muro de Adriano na Grã-Bretanha, para manter os pictos do lado de fora; e os alemães do leste construíram o Muro de Berlin, para manter do lado de dentro quem quisesse sair dali. Mas nenhum regime na história construiu, em 60 anos, a quantidade de muros que foram e continuam a ser erguidos pelo paranoico governo de Telavive. Agora, planejam outros cinco novos muros, chamados “barreiras de proteção antiterroristas”, entre os quais um, cuja construção deve ser iniciada em breve, sobre a fronteira entre Líbano e Palestina, na cidade libanesa de Kfar Kila. E esse muro pode vir a criar problemas ainda mais graves que outros.

A decisão de erguer um muro “para substituir a barreira técnica israelense existente” ao longo da Linha Azul, junto à cidade de Kfar Kila, foi anunciada por Telavive na semana passada. O anúncio aconteceu depois de uma reunião entre militares israelenses e a UNIFIL [orig. United Nations Interim Force In Lebanon, Força Provisória da ONU no Líbano] e os dois lados continuam estranhamente silenciosos sobre esse novo muro; mas o porta-voz da UNIFIL, Neeraj Singh, deixou escapar, em conversa comigo, que a primeira parte do muro terá cerca de 500m comprimento e cerca de 5m de altura.


Moradores do sul do Líbano opõem-se fortemente à construção da muralha, dentre outras razões, porque bloqueará a visão das belas paisagens da Palestina que se veem dali. Outros tem rido das razões apresentadas pelo lobby EUA-Israel, que pedirá ajuda aos contribuintes norte-americanos para as despesas de construção do muro.

David Schenker, conhecido militante pró-Israel (até quando ser pró-Israel implica ser contra os EUA; em ing. Israel firster), ligado ao Institute for Near East Policy, em Washington, associado ao AIPAC, disse em audiência no Congresso, recentemente:

“O sul do Líbano é área obviamente muito sensível [para Israel], muito próxima de Metula e via pela qual o Hezbollah e palestinos podem infiltrar-se. A preocupação de Israel é legítima. O governo israelense crê que o muro, naquele ponto, impedirá que terroristas lancem ataques diretos com foguetes e morteiros. Impedirá também que turistas que visitam a região lancem pedradas contra Israel, o que muitos fazem e já se tornou praticamente um hábito”. 

Observadores locais, oficiais da UNIFIL e especialistas como Timor Goksel, que trabalhou por 24 anos como porta-voz da UNIFIL na área da Linha Azul, têm-se mostrado surpresos e intrigados por Israel andar falando tanto de Kfar Kila como região particularmente perigosa, que necessitaria de muros.


Nada, de fato, jamais aconteceu ali; aquela área nunca foi perigosa nem “sensível”, sequer quando a OLP controlava a região, nos anos 1970s. Goksel explicou:

“Nos meus 24 anos de experiência, jamais houve ataques nesse ponto, porque é muito próximo de uma cidade libanesa; ataques nesse ponto criariam dificuldades, sobretudo, para os libaneses que vivem ali. Que eu saiba, ninguém jamais pensou em atacar ali. Além do mais, mesmo que alguém invada o território israelense por Kifa Kula, é preciso andar muito até encontrar o primeiro posto israelense. Não faz sentido algum atacar aqui. Atacariam quem, nesse local?” 

Moradores locais comentam que o verdadeiro motivo para Israel querer erguer um muro em Kfar Kila é impedir que soldados israelenses troquem ali armas e informações, por drogas; como todos sabem na região, o problema do consumo de drogas entre soldados de Israel no “Comando Norte” aumentou muito, desde a campanha mal-sucedida de Israel, naquela região, na guerra contra o Líbano, em julho de 2006.

O mais novo muro da vergonha em Israel seguirá o traçado de outro muro, que está já em construção, ao longo dos 700 km de fronteira entre os desertos do Sinai e do Negev. Esse muro deverá estar construído até o final de 2012. Então, se se somar o muro de Kfar Kila, Israel estará quase completamente cercada por aço, arame farpado e concreto; com uma única abertura, na fronteira com a Jordânia, entre o Mar Morto e o Mar Vermelho, onde não há barreira física. Mas logo também haverá um muro nesse ponto, segundo informação de Shenker; explicou que o muro é necessário também ali, porque há “incerteza” na Jordânia e o reino mostra-se cada vez mais vacilante.


Há mais muro, a cerca de 11km do Mediterrâneo, ao longo da fronteira sul, que se encontra com a jaula que Israel já construiu em torno de Gaza. Esse muro estende-se por 51km e é protegido por uma faixa de terra fortemente minada; os palestinos não podem andar ali, e o muro invade cerca de 1km da estreita Faixa de Gaza; por causa desse muro, os palestinos proprietários não conseguem chegar às suas melhores terras para a agricultura. Esse “muro de segurança” mantém os palestinos enjaulados dentro de Gaza, mas não impediu que o soldado Gilad Shalit, do exército de Israel, fosse capturado, bem ali, em 2006.

Depois que Israel foi expulsa do Líbano, em 2000, depois de 22 anos de ocupação, a barreira ao longo da fronteira Palestina-Líbano foi reconstruída. Essa barreira não impediu que o Hezbollah, em 2006, invadisse território israelense e capturasse dois soldados israelenses, que adiante foram usados numa troca, para libertar militantes que Israel mantinha prisioneiros. Também não impediu que o Hezbollah disparasse seus muitos mísseis, em guerra de retaliação que durou 33 dias, depois que Israel bombardeou e destruiu vastas áreas no sul do Líbano.

Apesar disso, os “muros de proteção” continuam a brotar do chão, como cogumelos depois da chuva.

Mais para o leste do Líbano, está sendo erguido outro muro, sobre a linha do cessar-fogo traçada ao final da guerra de 1973, do Yom Kippur; passa entre as colinas do Golan – que Israel ocupa ilegalmente há cerca de 45 anos – e a Síria. Exatamente por aí centenas de manifestantes pró-palestinos entraram em território palestino ocupado, em maio passado, pelo Golan e ao longo da fronteira libanesa. Mais de dez manifestantes foram mortos, e muitos foram feridos, quando o exército sionista abriu fogo contra manifestantes civis desarmados.

Um posto de passagem em Quneitra, atualmente operado pela ONU, permite alguma mobilidade ao pessoal da ONU, dá passagem a alguns caminhões carregados de maçãs, a uns poucos estudantes drusos e a uma ou outra esporádica noiva síria de véu e grinalda [1].

Poucos quilômetros ao norte de Quneitra está a Colina dos Gritos [orig. Shouting Hill], onde famílias drusas do Golan gritam, de um lado de uma faixa de terra minada, para serem ouvidos pelos parentes e amigos que vivem na Síria, do outro lado da faixa minada de território sírio ocupado por Israel [2].

Rumo ao sul, por campos e colinas pesadamente minados, a linha do cessar-fogo de 1973 é semeada de bases militares e zonas militares vedadas, restos de tanques que sobraram de outros combates, até que se conecta com a fronteira com a Jordânia. Ali se une a um dos primeiros muros construídos por Israel, ainda no final dos anos 1960s, e que hoje se estende quase desde o Mar da Galileia, pelo Vale do Jordão, até o Mar Morto. A maior parte dessa linha não é fronteira de Israel; é, simplesmente, mais um muro, para separar a Jordânia, de um lado; e, de outro a Cisjordânia ocupada por Israel.

A cerca de dois terços do caminho, a barreira liga-se ao sempre infame muro de aço e concreto da Cisjordânia. Esse muro acompanha a linha do armistício de 1949, engolindo, na passagem, muitas áreas plantáveis de terras palestinas, rasgando ao meio vilas e comunidades e separando sitiantes e agricultores de suas plantações de oliveiras.

Como sobre outros 18 muros e barreiras, o regime sionista diz que se trata de simples medida de segurança. Mas, para muitos, o muro marca o limite de um futuro estado palestino, e já consumiu mais 12% do território da Cisjordânia. Cerca de dois terços dos quase 748km de muro já estão prontos, quase todo ele uma barreira de aço, com largas faixas de exclusão dos dois lados. Segundo o traçado atual, 8,5% do território da Cisjordânia e 27.520 palestinos vivem do lado ‘israelense’ da barreira. Outros 3,4% da área (com 247.800 habitantes) está completamente ou parcialmente já cercada pelo muro. 

Duas outras barreiras semelhantes – a que separa Israel e a Faixa de Gaza; e o muro que Israel construiu, 7-9m, que separa Gaza do Egito (que foi temporariamente derrubado dia 23/1/2008), atualmente sob controle dos egípcios –, também têm sido amplamente criticadas pela comunidade internacional.

De volta ao tema do novo projeto de novo muro, cada vez mais o regime sionista dedica-se a impedir discussões, audiências, visitas, expressões de solidariedade com os palestinos; agora já tenta impedir, até, que, do sul do Líbano, se aviste o estado sionista militar. O movimento de impedir que se veja e reveja uma paisagem que há milênios fascina os viajantes é mais um passo na direção do autoisolamento de Israel, cada vez mais xenófobo.

Depois da reunião conjunta em Kfar Kila, o major-general Serra, da UNIFIL, disse:

“A reunião foi convocada para ajudar Israel a implantar medidas adicionais de segurança ao longo da Linha Azul, na área de Kfar Kila, para minimizar as causas de tensões esporádicas ou de desentendimentos que poderiam levar a uma escalada da situação”.

O mais provável, de fato, é que o muro em Kfar Kila provoque efeito exatamente oposto. 

Em recente visita ao campo palestino de Ahmad Jibril no vale do Bekaa, e em conversa com grupos salafistas em Saida, pude ver bem claramente que o muro logo virará alvo para prática de tiro; o que só dificultará o trabalho da UNIFIL e do Hezbollah, que tanto se esforçam para manter calma a região de fronteira.

Em comentário sarcástico, recentemente publicado em Yedioth Ahronoth, o jornal de maior circulação em Israel, Alex Fishman, conhecido analista da Defesa, escreveu:

“[Israel] Nos tornamos uma nação que se autoaprisiona atrás de muros e cercas, que se encolhe aterrorizada por trás de escudos de defesa”.

Já é, disse Fishman, “uma doença mental nacional.”

Tomara que a moda pegue por aqui!...


Mulher nua em garupa de moto é multada por estar sem capacete

Uma mulher que andava nua na garupa de uma moto na Romênia foi autuada pela polícia e multada por estar sem capacete!
Segundo o policial que a multou, sua única infração foi andar sem capacete e que, única e exclusivamente, por isso estava “atrasando” o passeio da moça.
Romena estava andando nua e sem capacete em garupa de moto
Depois de receber a “bronquinha”, a garota pelada colocou o capacete e pôde seguir viagem tranquilamente, informou o site “Orange News”.
Os curiosos que viram a cena, não perderam tempo e fotografaram a peladona motoqueira.
Fonte: Orange News

terça-feira, 24 de abril de 2012

MPE na biblioteca municipal?


Não foi só nas secretarias de Finanças e de Obras que o Ministério Público Estadual andou rastreando indícios de malversação de dinheiro público. Segundo uma fonte, o MPE também esteve na biblioteca Orlando, semana passada, investigando a suposta compra de 40 mil exemplares de livros de duas editoras de Belém no valor de R$ 6 milhões do Fundeb.
Os supostos armadores do esquema teriam até distribuído livros para algumas escolas, “só que o documento que comprova a entrega na escola só tem uma via; teve uma diretora que exigiu tirar copia do documento, e na conferencia do material entregue e o escrito no papel, logo percebeu que havia um erro grotesco, a secretaria dizia no documento de controle de entrega, que estava entregando 120 livros, mas na verdade só entregou 60”, diz a fonte.
Os livros, sustenta a fonte, nada teriam a ver com a clientela infanto-juvenil, “como exemplo foram comprados vários exemplares da Historia da criação do Estado do Amapá, Historia do Estado do Amapá e assim vai. Ou então, mapas de Belém e Região Metropolitana”, que de forma alguma interessariam às crianças marabaenses. 

STJ afasta 5 dos 7 conselheiros do Tribunal de Contas do Amapá

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta segunda-feira,
 23, afastar por tempo indeterminado 5 dos 7 conselheiros do 
Tribunal de Contas do Amapá. Eles são suspeitos de envolvimento
com o desvio de cerca de R$ 100 milhões do órgão. Além dos 
conselheiros, o STJ também resolveu afastar cinco servidores
 do tribunal de contas. 
Segundo informações divulgadas pelo STJ, os conselheiros 
afastados são o presidente Reginaldo Wanderley Salomão, o
corregedor Manoel Antônio Dias, José Júlio Miranda Coelho, 
Margarete Salomão de Santana Ferreira e Amiraldo da Silva Favacho.

O Ministério Público sustenta que o desvio teria ocorrido por meio da emissão de cheques e saques da conta do tribunal diretamente na boca do caixa. O MP também afirma que teriam sido feitos pagamentos a funcionários fantasmas.
Durante a sessão extraordinária da Corte Especial do STJ, o relator do caso, ministro João Otávio de Noronha, disse que as suspeitas são extremamente graves, envolvem milhões de reais e supostamente representam uma situação de desmandos no Amapá.
O ministro concordou que era necessário afastar os suspeitos até que o STJ analise a denúncia do Ministério Público. Ele decidiu proibir a entrada deles no Tribunal de Contas. As medidas têm o objetivo de evitar que eles tentem comprometer a instrução processual. Durante o periodo de afastamento eles continuarão a receber os salários.  (Estadão)

Infarto


Dono da Construfox e de uma televisão em Marabá, o empresário Daniel Franco morreu de infarto fulminante em sua residência, por volta das 23 hs de segunda-feira, 23 de abril. A morte de Franco tem efeitos também sobre a sucessão municipal: durante toda a gestão do ex-prefeito Tião Miranda, o empreiteiro foi um dos seus mais fortes colaboradores nas campanhas eleitorais, apoio que deixa de existir para o pleito de outubro vindouro.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Em Marabá, uma ajudazinha pode fazer muito bem.


São Jorge, rogai por nós!

“Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça. Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições. Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo. São Jorge, rogai por nós”.
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E livrai-nos do Maurino também, glorioso São Jorge!