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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Compra de votos em Palestina do Pará

No Blog do Cara Feia (Nilson Santos)

Tem fedentina no ar e não tem nada a ver com a poluição do curtume do JBS, nem com o verdadeiro lixão que se transformou as ruas de Marabá por conta da incompetência da quase finda administração de Maurino Magalhães.
Esse odor mau cheiroso está vindo do minúsculo município de Palestina do Pará, situado a 110 quilômetros de Marabá.
Ali, na fronteira com o rio Araguaia, são cada vez mais fortes as evidências de que as eleições municipais do último dia 7 foram recheadas de maracutaia.
E das grossas.
Consta, segundo denúncias que já pousaram na mesa da Promotoria e Justiça Eleitoral, respectivamente, que a tucana Maria Ribeiro só se reelegeu mediante a escancarada compra de votos.
Os mais assediados foram os pequenos agricultores que integram os projetos de assentamentos do município.
O pôster esteve pessoalmente naquela região, para conferir de perto o tamanho da bandalheira.
Teve de tudo.
Trator da prefeitura para abertura de açudes e derrubada de mata, visando o plantio de roças.
Um dos pequenos produtores foi aquinhoado com sacas de cimento, areia e até pedreiros, pagos pela prefeitura, para “uma ajudinha” na reforma que o colono vem fazendo na casa dele.
Barganha pelos votos em favor da coligação “A Vez do Povo Continua”.
Está tudo devidamente documentado através de imagens e sonoras (gravações de áudio).
O principal prejudicado com toda essa maracutaia, Walciney Ferreira Gomes (PMDB), da coligação “Palestina de Volta ao Progresso”, já entrou com recurso através de seus advogados.
É possível que as eleições de Palestina do Pará sejam anuladas.
Em assim ocorrendo, será marcada uma data para um novo pleito naquele município. 
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Nota de Quaradouro:
A denúncia, com entrevista de prejudicados e denunciantes, foi ao ar nesta terça-feira às 13h00 no programa televisivo MARABÁ AGORA, pela TV-Eldorado, canal 7/SBT.

 

5 comentários:

Anônimo disse...

Ademir, se a justiça resolvesse anular o mandato de quem foi eleito mediante o uso do cargo que ocupa ou do poder econômico que está por trás dos candidatos que lhe propicia a compra de votos, quem é que ficaria no cargo? Até quem não se elege usa do poder econômico para assediar o eleitor. É que nalguns casos não tem dado certo.

E se fosse prender eleitor que vende o voto, onde caberia tanta gente?

Esse caso da Palestina é apenas um entre milhares nesse país. A diferença é que esse veio à tona.

A meu ver, a justiça eleitoral deveria começar estudar outra maneira de mostrar o resultado das eleições, sem expor o eleitor. Tem que banir a publicação das seções onde os eleitores votam. Essa publicação com a listagem das seções por voto, além de tirar o sigilo do voto, ajuda a quem compra o voto coagir o eleitor, também nada honesto, que vende o voto. Sem essa ajuda nenhum candidato teria coragem de dá um tiro no escuro. Essa seria apenas uma medida, pois a questão exige, de imediato, pelo menos 5 medidas para diminuir a compra de votos nesse país.

A questão também é a seguinte: quem da justiça teria coragem para colocar o chocalho no gato?

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Adir Castro

Anônimo disse...

Moro em um distrito de Palestina e estou perplexo com o caso, não sou partidario, e nem apoio esse ou aquele politico, mais o caso realmente nos preocupa,ficamos pessando na qualidade dessa administração. O nosso distrito e recheados de pessoas humildes que si deicharam levar, por propostas que valeriam somente na hora. Temos que nos preocuparmos com a administralção que valera + 4 anos!!!

Anônimo disse...

Gostaria de dizer que quem hoje acusa pessoas de compra de voto, no passado quando era governante, para se releger burlou po proprio IBGE para transferir mais de 1000 titulos para o municipio em questão, e nesta eleição saiu de casa em casa comprando votos inclusive veio em minha casa para fazer o mesmo, e fica fazendo manifestações querendo dar uma de santinho...........

DOIDÃO DE RAIVA disse...

E AQUI EM MARABÁ, NINGUEM COMENTA NÃO?! POIS BEM, TEM ALGUEM AI QUE TEM CORAGEM DE DIZER QUE OS MAIS BEM VOTADOS NÃO COMPRARAM VOTOS?

Anônimo disse...

Moço, a justiça não pode fazer nada, pois é a primeira na lista de comprados. No dia sete de outubro, quando fui votar aqui em Morada Nova, a quadrilha do Miguelito montou foi uma mesa na frente da Escola Gabriel Pimenta pra comprar os votos do povo que descia dos ônibus da zona rural, na maior cara de pau, e lá dentro o Gaúcho comandava outro grupo; a mulher dele ligou pra várias pessoas oferecendo dinheiro por votos assim como tantos capangas dele. Eu enojado, liguei pro 181, eles me mandaram ligar pra um 0800 do TRE, a pessoa que me atendeu me disse: Vá lá, tire uma foto e leve na delegacia mais próxima. Soa até ilário pra não dizer ridículo; se eu faço isso seria um finado cidadão, pois esse papel de apurar denúncia não é meu, é das autoridades constituidas, mesmo que nesse mar imundo de corrupção. É tão clara essa prática por ele, que depois que o pessoal do Nagibinho detonou ele numa carta aberta ao Povo de M. Nova e a votação dele, Miguelito foi um fiasco, ele peitou seus corretores de votos como Sivaldo, Lúcia Mendes e outros e esculachou de :Filho da p... pra cima. Não deu porrada ou matou porque os mesmos meteram suas linguas no c., pois o dinheiro da compra já era. E isso, na frente de muita gente. Se as autoridades quisessem pega-lo com a boca na botija, macanismos legais não faltam, como por exemplo a quebra do cigilo telefônico. Mas, pra uma justiça que fez vistas grossas pro Maurino quase quatro anos e faz pro Jader Barbalho a trinta, isso é café pequeno. Merda de justiça!


VANDINHO