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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O deputado pirou...

No Parsifal Pontes
À beira de um ataque de nervos

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Um jornalista da “Rede Globo” avistou o ex-deputado federal Paulo Rocha (PT) em um shopping center de Brasília e o abordou sobre o julgamento do mensalão.
Paulo Rocha acabou perdendo a tramontana e acusando o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, de se “mover pelo ego e não pelas provas do processo.”.
O jornalista retrucou que os demais ministros também estão condenando os réus, ao que Rocha retrucou que também “eles estão influenciados pela mídia.”.
O jornalista opinou que a pressão não era da mídia, mas da opinião pública. Rocha retrucou que “não tem opinião pública. A opinião pública não sabe de nada, sabe o que vocês publicam. O ministro não tem prova de nada, só indícios.”.
> Sem expectativas de absolvição
Argumentou ainda o ex-deputado que o que houve foram “empréstimos fraudulentos, os repasses, mas não teve compra de votos, foi para pagar conta de campanha.”.
Sobre a suas perspectivas do andamento do processo Rocha, acusado de ter recebido R$ 620 mil no esquema (que ele alega ter sido para caixa 2 de campanha), mostrou-se sem esperanças vãs: acha que todos os réus serão condenados e presos.
> Prisão
O jornalista perguntou se Rocha estava preparado para ser preso. Rocha, então, abandonou a parcimônia: “Você nunca me ouviu sobre o processo e agora quer saber se estou preparado para ser preso? Ah! Vai se foder!”.
O jornalista resolveu buscar apoio na “opinião pública” e virando-se para uma moça postada atrás do balcão de um quiosque perguntou o que ela achava do julgamento do mensalão: “Estou amando! Finalmente está havendo justiça nesse país. Mas minha irmã é quem está mais bem informada, porque é cientista política”, respondeu a balconista.
Paulo Rocha voltou a sua ira à senhorita: “Ah! Você não sabe de nada, só o que lê na imprensa, na ‘Veja’, que só está fazendo esse papel sujo porque o presidente Lula abriu o mercado para os árabes. Sua irmã também não sabe de nada! Intelectual que se informa por livros e não sabe o que se passou de verdade nesse processo!”.
> O joio sem crivo
Não há trigo no balaio do mensalão, mas é fato que o STF não está afeito a peneirar o joio: Paulo Rocha, um histórico quadro do PT nacional, recebeu o dinheiro para pagar contas de campanha e não para alimentar o esquema do mensalão.
No chafurdo, todavia, em que se tornou o julgamento, onde o STF abraçou o animus condenandi de forma absoluta, não creio que sobrará político algum para contar a história, pois hoje em dia o fato de ser político já é um agravante.


2 comentários:

Anônimo disse...

esse Cidadão com certeza vai ser condenado no processo do mensalão, CADEIA PRA TODOS, pena que os presidios que a DILMA arrumou pro estado do PARA não estejam prontos, esse ai ia pra cela VIP, tomara que julgem os processos da BERNADETH e do marido da TOINHA, vão ter lugar cativo.

João Dias disse...

Nova práxis, ou novos homens?

Sem querer ser o dono absoluto dos entendimentos, muito menos da verdade, lanço o meu, rasteiro e objetivo, baseado na nova composição do STF e dos novos ministros nomeados, bem como, da forma como pensam, interpretam e aplicam o Direito ao caso concreto.

Não se pode julgar um crime de corrupção ativa ou passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha - delitos de natureza econômica, como se fosse crime de homicídio, cuja comprovação da materialidade exige-se a presença do corpo.

Sds. Socialistas e democráticas.
Aragão, João Dias
(adv. militante no Tj/Rj)