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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Produto genuinamente belenense


A Carminha do tecnobrega

Por Milton Cunha - colunista do jornal O Dia:
Joelma, palmo de minissaia e carnes coxudas de fora, defensora dos bons costumes quando à sua religião isto interessa, foi flagrada aconselhando um jovem a deixar de ser gay e parar de ceder seu chimbinha. Assim que a bomba estourou na net, amedrontada pelos reflexos econômicos que a debandada das bichas iria causar em seu cofrinho, a cacheada gema de ovo apressou-se em dizer que adora tais homossexuais, ainda que estes não sejam homens, inclusive seu melhor amigo é um destes (só faltou dizer que cria algumas destas bichinhas em uma jaula confortabilíssima no seu quintal paraense). Nós também adoramos os heterossexuais, Jojô, mas alguns não são humanos e precisam virar gente civilizada urgente, nisto você incluída, filha da floresta.
Bicharada amiga, temos, sim, que virar homens de bom gosto (só devemos gostar de quem nos respeita como diversos) e jamais comprar de novo um ingresso ou um disco sequer da supracitada artista (perdão, mas cantora para mim é Maria Callas, Maria Bethânia e Ivete, não posso perfilar a messiânica nesta constelação). Desta forma, mostraremos para a Assembleiada com quantos paus (ui!) se faz uma canoa.
Já imaginaram um boicote do arco-íris? E se ela não tiver mais dinheiro para o tonalizante, o descolorante e o henê-maru, o que esta mulher vai fazer além de rebolar e gritar Brasil afora? Se esta Chayene de Almeirim está interessada em orgulho aos pais, será que os genitores dela não ensinaram que devemos ser fraternos, generosos, tolerantes? E os filhos dela, como se sentirão com a mãe representante da máxima "melhor filho bandido que filho veado"?

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