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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cronista Maior solta os cachorros no Águia



Soltando os cachorros
Gilson Souto Maior se diz cronista esportivo da Paraíba. Pelo menos ele assina textos sobre o futebol do seu Estado. Contudo, quando se trata do Treze Futebol Clube, esse mesmo que levou a goleada do Águia em Marabá, a primeira vítima de seus escritos é a objetividade exigida pela análise.
Sob o título “O desastre de Marabá: foi horrível!”, Gilson Maior não deixou pedra sobre pedra: da CBF ao Águia, “timinho do interior do Pará”, nada escapou de suas diatribes. Nem o próprio Treze, que “jogou pedra na lua, com os seus atletas não entendendo que um clube com as tradições do alvinegro não merece ser enxovalhado como foi”.
O cronista Maior da Paraíba aparenta estar sedento de sangue: “Só espero que, contra esse ÁGUIA de Marabá, no jogo da volta, o time esteja completo, mais encorpado, mais responsável do compromisso que tem com a sua cidade e o seu estado e coloque esse timeco no devido lugar.”
Bobagem... Os torcedores do Águia sabem que a goleada foi um acidente de percurso, um fato isolado que saiu do controle do técnico João Galvão, que certamente vai tomar as providências para que o fenômeno não mais se repita.
Mas, leiam o texto do cronista Maior da Paraíba. Os textos em itálicos fui eu que destaquei por achá-los muito interessantes. As palavras em caixa alta são do autor.

O desastre de Marabá: foi horrível!
Os amantes do futebol no Brasil, especialmente os jornalistas esportivos, sabem dos problemas que marcaram o relacionamento entre o Treze Futebol Clube, da pequenina e heroica Paraíba com essa famigerada Confederação Brasileira de Futebol – CBF.
Todos sabem as razões da insistência trezena em lutar para conseguir uma vaga na Série C, a terceira divisão do futebol brasileiro. Para alguns jornalistas menos avisados, que por falta de conhecimento jurídico ou por paixão clubística, o direito do Treze não era bom. Mas, era. Tanto era que deu no que deu com o tradicional clube alvinegro da Paraíba derrotando a CBF em todos os julgamentos que foram realizados, especialmente na justiça comum. Foi a vitória de quem estava com a verdade e apenas exigindo o que lhe era de direito. Foi a vitória de clube, o único do Brasil nos últimos tempos a peitar esse máfia que dirige o nosso futebol.
Por conta disso, o famoso Galo da Borborema foi perseguido, não teve condições de manter uma equipe base para o campeonato, pois a incerteza de ter reconhecido esse direito por parte da MADRASTA do nosso futebol fez com que o clube não pudesse investir, pois a incerteza em participar da competição, muito embora, repito, o seu direito fosse BOM, como se diz na linguagem jurídica, não lhe dava a devida confiança.
As primeiras partidas foram decepcionantes. Perseguido pela CBF, também por algumas federações, notadamente a pernambucana, disputou seus primeiros jogos com formações caseiras, com jogadores sem experiência, até juvenis, esperando por regularizações de atletas que sempre eram dificultadas. Os resultados não poderia ser outros. Foram derrotas, uma atrás da outra e sem o reconhecimento de alguns jornalistas, que sempre esqueceram todos esses problemas e somente criticaram.
Vieram melhores momentos. Um empate, duas vitórias, com o reconhecimento de alguns, de outros não. Determinados companheiros da imprensa têm uma enorme facilidade de criticar, pois a crítica é mais fácil.
Particularmente, entendendo todas as dificuldades enfrentadas pelo Treze, pela experiência de muitos anos de batente, cheguei a afirmar para alguns colegas, que não exigissem muito do Galo. Os primeiros resultados positivos representavam, sim, uma melhoria técnica do clube, nunca, porém, uma melhoria confiável. A chegada de atletas mais experientes, daria maior competitividade ao plantel, mas durante alguns jogos, com altos e baixo. E foi o que todos viram.
Na partida contra o Águia Marabá, com um time desfigurado, com ausências de alguns titulares contundidos, de outros ausentes por cartões amarelos, veio uma derrota a qual, sinceramente, não era esperada por ninguém, mesmo diante das dificuldades citadas. Perder para um timinho do interior do Pará, por cinco tentos contra um, foi demais para a nação alvinegra do bairro de São José. Esperava-se, pelo menos, apesar dos desfalques, uma atuação mais digna, que demonstrasse efetivamente ser o Treze, como realmente o é, uma equipe de maior tradição no futebol regional e porque não dizer no Brasil. Para se ter uma ideia, o craque do time paraense é o Flamel, aquele mesmo que foi contratado pelo Galo, tempos atrás, precedido do maior cartaz, sendo pretendido por muitos clubes brasileiros. Aqui, na Paraíba, só fez raiva, nunca conseguiu mostrar qualidades para vestir a camisa do Treze, que investiu alto nesse atleta. São essas coisas que ocorrem no futebol e que a gente não entende, jogadores que somente jogam bem em time pequeno, chegam a assombrar. Aliás, não sei bem, mas acho que não foi ele que jogou bem. O Treze foi quem jogou pedra na lua, com os seus atletas não entendendo que um clube com as tradições do alvinegro não merece ser enxovalhado como foi. A GOLEADA foi demais e jamais será compreendida pelo torcedor paraibano.
Por fim, contrariando a um menino da crônica esportiva da capital, que logo após o jogo disse um punhado de bobagens, afirmando que o Galo não vai a lugar nenhum, posso afirmar que pode até ser, pois os problemas enfrentados estão sendo os grandes percalços na trajetória do Treze, que pode não chegar entre dos classificados para a outra fase, mas, certamente, tem condições de, pelo menos, sustentar a vaga da Série C para o próximo ano, o que será muito bem para o nosso futebol. É DIFÍCIL, sim, é difícil, mas os jogos em casa, que são quatro seguidos após essa derrota, podem mudar o panorama de tudo que estamos vendo.
Só espero que, contra esse ÁGUIA de Marabá, no jogo da volta, o time esteja completo, mais encorpado, mais responsável do compromisso que tem com a sua cidade e o seu estado e coloque esse timeco no devido lugar. Não devemos pensar em goleada, devolver o resultado sofrido, não. Precisamos vencer e vencer bem, e mostrar que o Treze não é o arremedo de time que se viu na partida lá no Pará, num jogo que precisa ser esquecido. O DESASTRE DE MARABÁ: FOI HORRÍVEL! 

Um comentário:

Anônimo disse...

Ademir, isso mostra o quento esse cidadão - que se diz cronista - está desinformado. O Time dele tomou uma surra de Cinco e ainda foi pouco. Agora me responda. Como devemos classificar um time que pega uma goleada de 5x1 de um timeco? rrsss. Pelo amor de Deus... o Treze entrou pela janela, foi o quinto colocado da série D e devido a um brecha deixada pela dona CBF é que está nesta competição. Sem tirar os méritos do clube paraibano que tem história. Mas o "Cronista idiota" que escreveu não conhece a nada do Águia que nunca disputou a série D, está cinco anos série C e sempre brigando para subir, Duas vezes Vice campeão Paraense, na Copa do Brasil bateu aqui e em BH no America de Minas, Ganhou do Fluninense, etc. Agora eu pergunto o que o TREZE disputou nos ultimos anos. Que o Treze é um clube tradicional todo mundo sabe, mas o Águia tambem marece o mesmo respeito que qualquer clube que disputa uma competicção nacional. Quero ver o jogo da volta em Campina Grande e espero que o time dele esteja completo para não ter desculpa.

Siceramente...

Paulo Silva (MARABÁ)