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terça-feira, 14 de agosto de 2012

A falência do ensino médio na rede pública. Pará no meio.


Ideb cai em nove estados no ensino médio

O ensino médio piorou em nove estados brasileiros na comparação com 2009. É o que mostra o Índice deDesenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Os estados que tiveram nota menor que a observada há dois anos são: Acre, Pará, Maranhão, Paraíba, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul. Outros sete estados se mantiveram estáveis, sem qualquer evolução. 
O ministro da educação, Aloizio Mercadante, admitiu que, mesmo os estados que conseguiram boas pontuações na avaliação doensino fundamental, não obtiveram desempenho equivalente no ensino médio. “O ensino médio continua sendo um grandedesafio ao sistema educacional”, afirmou.
A média nacional subiu apenas 0,1% e ficou em 3,7. Nenhuma região superou a meta, sendo que o Sul do país diminuiu o seu índice de 4,1, em 2009, para 4, em 2011. Mercadante justificou odesempenho pífio do país com o “sobrecarregado” currículo escolar desta fase, que tem 13 disciplinas obrigatórias e, em algumas escolas, diz ele, chegam a 19. “Isso não contribui para o aluno focar nas disciplinas tradicionais, como matemática, português e ciências”, diz.
Ele também citou como impeditivos ao crescimento a falta deprofessores com qualificação adequada à matéria que lecionam e o fato de muitos alunos estudarem à noite, já cansados após trabalharem o dia todo. Outros, repetentes, ansiariam por entrarem logo no mercado de trabalho.
Para o ministro, a falta de qualidade do ensino médio poderia ser resolvida com “educação em tempo integral”. “É a granderesposta. A rede vai avançar a medida que o ensino integral avançar”, diz. Ele ponderou, porém, que ainda são necessários estudos sobre os custos que tal medida acarretaria aos cofres públicos.
Diferentemente do ensino fundamental, em que todas as escolas são avaliadas, os dados do ensino médio são feitos por amostragem. Dos 2,2 milhões de estudantes, 70.000 passaram por avaliação. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Demir, faltou esse crápula desse ministro também relatar que após um dia todo no trabalho o aluno vai para uma escola sem: iluminação adequada, sala super quente, goteiras pra todo lado, a insegurança até chegar a escola e por vai... ele deve ter esquecido né??