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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Os pezinhos de barro e as pegadas de lama da pererelka

Hiroshi Bogéa conta tudo, tim-tim por tim-tim, do que houve na audiência em que depôs como testemunha do Miistério Público na ação por improbidade que tramita na 3ª Vara Cível. Sintam o drama



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Categoria: Câmara Municipal de Marabá / sábado, outubro 1, 2011, 9:28


Durante audiência de Instrução e Julgamento da ação civil por ato de improbidade administrativa que o Ministério Público move contra a vereadoira Elka Queiroz (PTB), o poster ratificiou todas as denúncias formuladas contra a vereadora, intimado a depor como testemunha do MP.
Além de ouvir o blogger, a  juiza Maria Aldecy de Souza Pissolati, da 3a. Vara Cível,   lavrou  depoimentos da vereadora Júlia Rosa (PDT), presidente da Câmara Municipal por ocasião da ocorrência dos atos amorais da parlamentar petebista;  e de Elias Mendes de Araújo,  servidor  do gabinete da   própria Elka.
No desespero para tentar demonstrar que as denúncias  formuladas por este blog eram falsas, Elka Queiroz se fartou em falsificar situações, usando pessoas e documentos fajutos, que viriam a ser descobertos pelo Ministério Público.
O mais constrangedor e desumano foi a vereadora escalar o servidor Elias de Araújo, conforme ficou esclarecido na audiência pelo próprio depoente, para assinar declaração na qual ele sustentava ser o motorista do carro usado em viagens diversas,  sem a devida autorização da mesa diretora.
Não apenas uma declaração.
Foram exatos quatro documentos assinados pelo pobre servidor: uma declaração sustentando ser o motorista do veículo, e mais três declarando estar viajando no interior do Estado de São Paulo para conhecer projetos de futebol em clubes paulistanos para aplicação no município de Marabá a favor dos jovens locais.
De cara, Elias Mendes de Araújo, um senhor aparentando mais de 60 anos de idade, nervoso e sem saber exatamente porque estava ali, disse à  juíza Aldecy Pissolati que “tudo o que eu fiz, sei que estava errado, mas me tirem dessa enrascada”.
Em outras palavras, a testemunha quis dizer ser vítima da safadeza da vereadora Elka, que usou da perrogativa de ser sua patroa para ganhar, ato contínuo, a assinatura do pobre infeliz nas folhas de papel. “Eu não fui obrigado a assinar, mas só assinei por ser empregado dela”.
A frase de Elias sintetiza tudo, considerado o constrangimento que deve ter sido, para ele, assinar algo que poderia lhe causar problemas de ordem criminal.
O senhor, agora, corre o risco de ser denunciado pelo Ministério Público por prática de falsificação ideológica (omitir, em documento público ou particular, declaração  falsa, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade ).
A partir dos depoimentos colhidos ontem, na 3a Vara Civel, a juiza Maria  Aldecy encerrou o período de instrução. Resta-lhe agora lavrar a sentença.
Eleitoralmente, o futuro de Elka já está selado.
Dificilmente o eleitorado de Marabá lhe dará um segundo mandato. O mesmo pode ocorrer com outros sete vereadores  que a protegem no interior da Câmara Municipal.
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Atualização às 09:50
O servidor Elias Mendes de Araújo foi categórico: ele nunca exerceu a função de  motorista da  vereadora e jamais esteve em qualquer cidade do país à serviço da Câmara Municipal, mais especificamente, trabalhando a mando de Elka. Ele chegou a dizer que nem conhece o carro da parlamentar, “já que todos os carros dos vereadores são iguais, não dá para diferenciar um do outro”.

4 comentários:

Anônimo disse...

Sinceramente falando, quem é que acredita que esse senhor entrou de gaiato nesse hitória e que é inocente e que não levou alguns trocados? Por que ele não abriu a boca quando foi convidado para participar da armação? E se não teve coragem para abrir a boca, por que não recusou assinar tais papéis? Afinal qual a ligação dele com ela para que ele a acudisse nesse pedido? Tá mal explicado.

Anônimo disse...

Tô com o das 13:03 hs., por mais desinformado que fôr, mas com vivência bastante (60 anos)para saber discernir entre o certo e errado. Explicou mas não justificou. COMETEU CRIME CONSCIENTEMENTE, e portanto, junto com Elka, deve pagar pelos seus atos. Em 05.10.11, Marabá-PA.

Anônimo disse...

O que não entra na minha cabeça é aceita esta atitude de uma pessoa que anda com a biblia de baixo do braço e se diz crente. Deus... Pare o mundo que eu quero descer!

Anônimo disse...

Meu maninho, ser besta de cabresto de político bandido é corriqueiro em todo país e mais especialmente em Marabá. A algum tempo atraz em um teatrinho ao qual deram o nome de audiência pública realizado em Morada Nova, um insatisfeito da plateia tomou a palavra e cobrou do Pinguelito ações em prol daquela comunidade que lhe deu uma quantidade de votos significativa na última eleição; sabe o que todos ouviram em tom de deboche do Pinguelito? ''Todos os votos que eu tive aqui, paguei e muito bem, portanto, não devo nada pra ninguem aqui'', mas no ano que vem, pode esperar. Ele vai botar uma bolada de dinheiro sujo na mão de seus capachos no referido curral e a mesma história nogenta ha de se repetir. Se a maioria desse povinho sem vergônha lesse, assistisse jornal e tivesse memória moral, essa crentizinha de bosta, os canalhas que a blindaram, o palhaço que se absteve mal receberiam o próprio voto; pegariam o dinheiro da compra do voto e votariam nulo ou contra o comprador. Mas isso seria sonhar demais. O povo tem o governo que merece. Que país é esse? Outra coisa, andar com a bíblia em baixo do braço e tomar o santo nome de Deus em vão não significa idoneidade, haja vista ter neguinho em nossa cidade roubando em nome de Jesus na cara de pau; e virou epidemia. Que vergônha né seu judiciordinário?

CEBINHO