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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O lixão que Maurino não fez


Quando foi fundada em 1968, a Fundação Vale deveria empenhar-se em contribuir da melhor forma possível para ajudar a atender as necessidades e demandas da sociedade das suas áreas de atuação. A partir de 2004, o enfoque mudou, passou a ser, pelo menos em tese, “contribuir para o desenvolvimento sustentável local – levando em consideração a relevância econômica, ambiental e social das áreas de atuação da Vale – identificando e encorajando investimentos sociais, além de capacitar o capital humano e respeitar as identidade culturais locais”.
Assim, através de parcerias com autoridades públicas e a sociedade civil, seu objetivo voltou-se paramelhorar as condições de vida das populações locais, reforçar o nosso relacionamento e fornecer apoio estrutural em três principais vertentes: melhor infraestrutura local, eficiência do governo público local e desenvolvimento humano e econômico”, como informa o seu espaço na internet.
Em março de 2009, a promotoria federal interditou o aterro sanitário municipal de Marabá para diminuir o número de pássaros na área de segurança de pouso e decolagem do aeroporto e o risco da colisão de pássaros com aeronaves nas proximidades do aeroporto.
Na época, o aterro sanitário estava em estado calamitoso, o prefeito corria o risco de ser processado por violação à legislação federal, a menos que a cidade encontrasse uma solução para a situação.
Em maio de 2009, a mencionada Carta de Intenção foi assinada pela Vale e o governo de Marabá e, entre as várias exigências, foram definidas como prioridades a melhoria da infraestrutura urbana, e o projeto da coleta e disposição do lixo.
A Fundação Vale contratou então a “Sempre Vivos Gestão Ambiental e Serviços”, uma empresa que além de fornecer o know-how imediato para os administradores locais, fez um estudo das áreas com condição de instalação de um novo aterro sanitário, levando-se em consideração a viabilidade técnica, sócio-econômica e ambiental, sempre em conformidade com a legislação vigente à época.
Durante o projeto de desenvolvimento, a alteração do processo de gestão do aterro gerou mudanças positivas de curto prazo, ou seja, a redução expressiva do número de urubus na área. Esse fato sensibilizou as autoridades e o tribunal autorizou a operação provisória do aterro sanitário e estabeleceu um prazo para a identificação de outro local para o aterro.
O “Estudo de Viabilidade do Localpara o novo aterro sanitário de Marabá teve quatro etapas principais: Pesquisa de informações secundárias; Identificação de áreas de interesse; Avaliação dos achados no contexto regional e local; e Priorização das áreas pré-selecionadas.
Após três meses contados a partir do desenvolvimento do projeto, além da identificação do local para o novo aterro sanitário e do desenvolvimento do respectivo projeto, em conformidade com o disposto em legislação aplicável, outros benefícios foram identificados, inclusive o aumento da produtividade e da qualidade da coleta de lixo nas residências, a melhoria da segurança e dos processos tributários, bem como a estruturação dos serviços da coleta urbana de lixo no município.
Em março de 2010, a Fundação Vale e a Sempre Vivos apresentaram o projeto ao governo municipal. As etapas seguintes foram a obtenção de recursos do governo federal para o início do projeto e das obras da construção.
Assim, onde é que Maurino Magalhães entra nessa história de ir à França receber comenda pelo que não fez?

Um comentário:

Anônimo disse...

Agora sou obrigado a discordar de você Ademir Braz. Você não vê a "lixuria" em que se encontra nossa Cidade? Ele o Mau-rino merece é mais prêmios por ter feito tanta besteira nesta cidade. A merenda escolar TERCEIRIZADA que foi o FOCO de sua campanha, ninguém mais comenta?! A famosa frase: Não cai uma fo... Ele deixou de fazer uso. A boca mucha? Não TEM mais! Deixar de falar errado? Isso JAMAIS, NUNCA, COM FÉ EM D...! Ande pela cidade e veja que os trabalhadores "garis" terão emprego por muitos anos. A cidade toda tá que é só buracos (financeiramente também), e como o lixo não é suficiente para encherem os caminhões, agora eles estão enchendo é com mato, galhos, até a terra solta que deveria ser colocada de volta nos buracos estão sendo transportados para o aterro sanitário. Assim meu amigo teremos pela frente mais novos aterros e mais novos DIPLOMAS FRANCESES. Assim não tem "tu" que aguente...