Pages

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Vale tudo pelo poder


Até janeiro deste ano, a Justiça havia afastado e, em seguida, reintegrado, 17 prefeitos municipais no Estado do Pará, sob a acusação de fraude nas eleições de 2008.
Feito pelo jornal O Liberal, o levantamento foi publicado em 13 de fevereiro deste ano e inclui na sua relação (em que falta um) os prefeitos de Aurora do Pará, Óbidos, Afuá, São Miguel do Guamá, Almeirim, Chaves, Conceição do Araguaia, Bujaru, Tomé-Açu, Jacundá, Aveiro, São Domingos do Capim, São Félix do Xingu, Barcarena, Uruará, e Breu Branco.
De para a , a fila cresceu quando a Justiça Eleitoral apanhou Olávio Rocha e seu vice Luiz Fernandes, ambos do PMDB, no contra-pé do aliciamento de eleitores em Rondon do Pará, e ministra do TSE os reconduziu liminarmente aos cargosaté julgamento do Tribunal do mérito da questão”, a velha desculpa para revogar decisão do juiz que vive na comarca e tem conhecimento concreto da esbórnia, e do TRE,  que convalida a sentença.
Olávio Rocha, segundo Opinião, comemorou: “Me tirar do cargo foi a maior injustiça que sofri, porque fui eleito pela maioria do povo de Rondon”. Ele foi cassado por ter emitido requisições de combustível a eleitores para suas carreatas (abuso de poder econômico, aliciamento de eleitores & outras ninharias...)
Ainda em fevereiro, O Liberal relacionava como pendurados na brocha do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e no Tribunal de Justiça do Estado (TJE) os prefeitos de Itaituba, Rurópolis, São Miguel do Guamá, Ipixuna do Pará, Salinópolis, Santa Luzia, Altamira, Ananindeua e Dom Eliseu. Prefeito Maurino Magalhães, de Marabá, curiosamente não consta da estatística do jornal, embora esteja encalacrado nesta Comarca por crime de caixa-dois.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu sempre digo que o judiciário brasileiro é o maior parceiro dos piores bandidos deste país, e que, quando não se acha brexas na lei para se imunizar um bandido do colarinho branco, o dinheiro abre verdadeiras crateras.''Tadinha da lei''. Não é atoa que quando um magistrado prevarica e isso vem à público, o mesmo é impiedosamente punido com aposentadoria. O Fernandinho Beiramar queria ser juiz quando era criança; talvez se o tivesse sido, mesmo cometendo tudo que fez, não estivesse preso. Ê BRASILZÃO sem cabresto! (JAC)