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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Não são balas de festim

Editor do “Diário de Carajás” em Marabá, o jornalista Chagas Filho abordou hoje, na segunda página do tablóide, a dificuldade em se achar culpados para a violência que marca a reforma agrária no sul do Pará. Para Chagas Filho, “seria mais cômodo taxar os integrantes do MST de vândalos e outras pechas” em razão dos tumultos em fazendas regionais, suspeitas de grilagem, da existência de outros grupos de camponeses sem ligação nem mesmo com a Fetagri, e da imobilidade colossal do Estado em destinar um pedaço de terra para as centenas de famílias vegetando à beira das estradas, à margem dos latifúndios improdutivos. Concordo com jornalista e subscreveria, honrado, seu texto. Por outro lado, depois que a turma do Daniel Dantas levou repórteres de avião para a fazenda onde houve troca de tiros entre lavradores e pistoleiros contratados como seguranças pela empresa, não confio nem um pouco nos relatos da Agropecuária Santa Barbara nem da sua preposta, a Faepa, ligada à UDR, de triste memória.

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