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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Destruidores de castanhais

Fiscais do Ibama multaram ontem (31/08) em cerca de R$ 13 mil o dono de uma carreta envolvida num esquema de transporte ilegal de madeira do Pará para a Bahia.  O veículo foi flagrado com 43 metros cúbicos de castanheira já serrada, o equivalente a dois caminhões cheios, ao lado de um armazém na Folha 20, na zona metropolitana de Marabá, no sudeste do Pará. Os agentes receberam no fim de semana a denúncia de que havia uma carga de castanheira, árvore de corte proibido por lei, no local.  Ao vistoriar a área, encontraram o caminhão escondido, pronto para pegar a estrada ao anoitecer.  Segundo o motorista, ele havia chegado a Marabá há cerca de uma semana.  Veio conduzindo a carreta, carregada com frutas, da Bahia, e retornaria, agora levando a madeira comprada ilegalmente. Além da multa, o proprietário teve a carga e o veículo apreendidos.  Toda a madeira será doada à Fundação Zoobotânica de Marabá, que abriga animais vítimas do tráfico da vida silvestre. Três caminhões também foram multados por transportarem 26 toras de espécies amazônicas em desacordo com a licença do órgão ambiental, em Jacundá, a 100 km de Marabá.  Os veículos levavam a madeira por uma estrada isolada para tentar burlar a fiscalização.  O primeiro estava com 17,7 metros cúbicos, aproximadamente um caminhão cheio, e foi penalizado em R$ 5,3 mil.  Os outros dois, que eram da mesma madeireira, carregavam juntos 42 metros cúbicos, ou seja, o equivalente a dois caminhões.  Eles acabaram multados em R$ 12, 6 mil.  Os veículos foram apreendidos.  A madeira será doada para obras sociais na região de Marabá.

3 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Ademir,

Gostaria que voce pudesse esclarecer, se a licença que esta em desacordo (citada nesta reportagem) foi dada em Jacunda pela SEMA local ou se as toras foram apreendidas naquele Município.

Grato

Ademir Braz disse...

Caro:
Tentei contato com o Ibama, para esclarecer sua dúvida, mas não consegui. Vou tentar de novo. Sua observação é pertinente.

Anônimo disse...

Prezado Ademir

Recentemente acompanhamos pela imprensa que a Prefeitura de Jacunda, recebeu através da Sema Estadual, autorização para licenciar e acompanhar uma série de atividades ligadas ao Meio Ambiente.
Fico preocupado com esta Municipalização de atividades ligadas ao Meio Ambiente, pois se não tivermos condições de acompanhar de perto estas atividades, formação profissional adequada. Poderemos multiplicar por 10 todos os aspectos negativos que tanto criticamos junto aos organismos de fiscalização do Estado, quais sejam facilitação na obtenção de documentação entre outros pontos.

Grato